segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acordei, caí da cama, passei os dedos pelos meus cabelos, sai do quarto tomei um chá e olhando para cima vi que estava atrasada, achei meu casaco peguei meu capacete e antes mesmo se subir na moto eu acendi um cigarro, dei um trago e entrei em um sonho... Eu adoraria te excitar.


Sonia Kaminski de Souza.

sábado, 15 de outubro de 2011

A tristeza do palhaço.


As pessoas costumam taxar os outros, eu mesma sempre tão espontânea e exagerada com minhas gargalhadas altas e minha falta de vergonha em fazer o que realmente eu quero fazer estou sujeita a não poder chorar, não ficar triste, não sentir um vazio no peito, é como se essa coisa de coração partido não pudesse acontecer comigo. Mais não é bem assim que funciona, não é porque eu não choro na frente de todo mundo que eu não possuo lágrimas, não é porque você nunca me viu triste, pensando, relembrando, me esgotando, chorando, escutando musicas tristes em um sábado à noite que eu não fiz e que eu não faço isso quando é preciso, às vezes é bom, nem sempre é possível ser forte todo tempo, talvez eu me orgulhe disso, sabe... eu não queria ser a depressiva da história, e talvez o fato de eu chorar escondida é porque eu não preciso de consolo, pena nunca ajuda as pessoas a se levantarem, eu só quero continuar sendo forte o suficiente para mesmo nos meus dias mais tristes eu consiga abrir um sorriso porque talvez seja eu mesma que não me permita ficar triste, mais eu tenho que aceitar que tudo bem eu não estar bem as vezes, todo mundo se machuca e as lágrimas não significam que eu estou perdendo.

                                                                                                                Sonia Kaminski de Souza