terça-feira, 2 de julho de 2013

Ainda madrugada

No calor da manhã - ainda madrugada- , a vontade de ficar ali imóvel é inevitável, cheiro de pele, os corpos se procuram, se encontram, permanecem. Onde o frio do inverno não consegue chegar, nós estamos. Onde ninguém ainda pode nos ver, nós estamos. Onde a tranquilidade matinal com o cheiro do café fresco da manhã invade o quarto, nos estamos. Onde o amor esta, nós estamos.




Sonia Kaminski de Souza